Portugal
e Espanha, principais parceiros europeus da Venezuela reconheceram Juan Guaidó
como legítimo Presidente Interino da República Bolivariana da Venezuela, ato
semelhante ao que foi tomado em bloco na mesma manhã do dia 4 de fevereiro por
vários países europeus, como a Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suécia,
Holanda,
Bélgica, Dinamarca, Finlândia Chéquia e Áustria entre outros. Este reconhecimento dá-se depois do reconhecimento dado por Estados Unidos, Canadá, Brasil e Colômbia, Paraguai entre outros.
Bélgica, Dinamarca, Finlândia Chéquia e Áustria entre outros. Este reconhecimento dá-se depois do reconhecimento dado por Estados Unidos, Canadá, Brasil e Colômbia, Paraguai entre outros.
Os
países europeus, no entanto, não se associam à política externa de Washington e
têm como objetivo a convocação de eleições livres e pela democratização da
Venezuela; somente a Itália votou contra e ficou isolada. A Rússia e a China
criticam a intervenção estadunidense e europeia como sendo ingerência sobre os
assuntos internos da Venezuela, todavia, a política externa de se opor a uma
transição politica torna-se nefasta, porque em nada contribui para ajudar o
povo da Venezuela, a posição russa e chinesa sobre os destinos do povo
venezuelano é a defesa dos próprios regimes políticos de Putin e Xi Ji Ping, ou
por outras palavras, enquanto uns interferem para defender os Direitos Humanos,
os países ditatoriais saem em socorro de Maduro para manter o seu regime
torcionário.
Seria
importante que a Rússia e a China explicassem qual a lógica de apoiar Nicolas
Maduro e deixar o povo venezuelano numa situação de emergência a passar fome,
ou de ver os cidadãos serem mortos durante as manifestações, por agentes
encapuçados a serviço do regime, que no fim de janeiro ceifou a vida a dois
jovens indefesos, um deles tinha apenas 17 anos.
A
maneira de vermos a realidade da Venezuela é observar as centenas de milhares
de venezuelanos que atravessam a fronteira à procura de um trabalho qualquer
para sobreviver, vários milhares estão em Portugal, Espanha, outras centenas
atravessam a fronteira com o Brasil, chegam destroçados.
Ainda
que haja muitos apoiantes de Maduro, é preciso ter em conta que há muitos
apoiantes da Oposição, e que vários lideres políticos da oposição foram presos
e outros tiveram que fugir do país.
Autor Filipe de Freitas Leal
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